Dentro de um programa que prevê melhorias para o Bairro Navegantes, a Secretaria Municipal de Assistência Social reformou a Capela Mortuária e consolidou a homenagem à senhora Eva Ribeiro, conforme Lei Municipal 2.

Dentro de um programa que prevê melhorias para o Bairro Navegantes, a Secretaria Municipal de Assistência Social reformou a Capela Mortuária e consolidou a homenagem à senhora Eva Ribeiro, conforme Lei Municipal 2.864/2007. O local era alvo constante de vândalos, que depredavam portas, janelas e inclusive os utensílios internos. Desde janeiro, em parceria com a Secretaria de Obras e moradores do bairro, foram realizadas melhorias como pintura, reformas do telhado e banheiros e colocação de grades.

De acordo com a secretária Valéria de Castro Caldas, foram investidos aproximadamente R$ 20 mil e ainda devem ser adquiridos novos bancos e ventiladores. A revitalização do local também inclui o plantio de mudas de árvores. “Solicitamos agora que a comunidade preserve esse bem público, que está muito bonito e é de toda a comunidade”, comenta.

Outras melhorias previstas para o Bairro Navegantes são reformas nos Módulos Habitacionais, que abrigam pessoas em situação de vulnerabilidade social. Portas e janelas estão sendo trocadas e, posteriormente, serão realizadas pintura interna e externa. “Os módulos existem há muitos anos e necessitam de uma dedicação especial para oferecer às pessoas que lá residem um local em condições adequadas de moradia. De forma gradual, estaremos contemplando nossos objetivos”, explica Valéria.

Homenagem
Para consolidar a homenagem à senhora Eva Ribeiro, falecida em 1974, foi colocada uma placa na entrada capela com a denominação. O projeto de lei foi proposto em 2007, pelo então vereador Olímpio Lisboa, em reconhecimento à dedicação e comprometimento social que a moradora Eva Ribeiro demonstrou na comunidade.

Eva Ribeiro foi a primeira coordenadora do Culto Religioso do bairro, em 1965, e a idealizadora da Juventude Religiosa dos Navegantes em 1967, fazendo parte da Juventude Operária Católica nos anos 70. Foi uma das primeiras agentes comunitárias voluntárias da Pastoral da Saúde, fez parte do Círculo Bíblico do Bairro Navegantes e exerceu a função de catequista. Participou na construção da primeira Capela-Igreja e do primeiro pavilhão comunitário do bairro.

Mesmo ciente que a gravidez era considerada de risco, Eva decidiu continuar com a gestação e sacrificar sua própria vida. Ela faleceu ao dar à luz a uma menina, que passou a se chamar Claudiane Eva Ribeiro.

Data de publicação: 07/07/2011

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