Com o objetivo de melhorar a qualidade da educação na Escola Osvaldo Aranha, na Barra do Coqueiro, e garantir a continuidade das atividades, a Administração Municipal fez ajustes no sistema de ensino do educandário.

Com o objetivo de melhorar a qualidade da educação na Escola Osvaldo Aranha, na Barra do Coqueiro, e garantir a continuidade das atividades, a Administração Municipal fez ajustes no sistema de ensino do educandário.

Trinta e quatro estudantes das comunidades da Barra do Coqueiro, Divertida, São Brás e São Roque estavam matriculados nas 11 turmas das séries iniciais e finais. Esse dado, segundo o prefeito Adroaldo Conzatti, tem prejudicado o rendimento dos alunos e o trabalho pedagógico dos professores devido à necessidade de juntar as turmas.

Preocupados com essa situação, Conzatti, o vice-prefeito Jonas Calvi e a secretária de Educação, Fabiana Dahm, reuniram-se com os docentes e os pais para debater alternativas.

A solução encontrada foi manter, na Osvaldo Aranha, apenas as aulas do pré ao quarto ano, que atendem 19 alunos. E transferir os 15 estudantes do quinto ao nono ano para a Escola Antônio de Conto, no Bairro Jacarezinho, que tem estrutura para distribuir os alunos nas suas respectivas turmas.

“A comunidade escolar lembrou que, na década de 1980, no meu primeiro mandato como prefeito, mais de 170 alunos estavam matriculados na Osvaldo Aranha. Hoje, é inadmissível termos uma média de três estudantes por turma. Isso dificulta tanto a tarefa do professor quanto a aprendizagem das crianças. Nossa meta é buscar a qualidade do ensino, por isso, faremos esse ajuste. Os pais e professores concordaram com a proposta. A escola vai continuar funcionando”, comenta o prefeito.

Nesta semana, a secretária Fabiana visitou as famílias dos estudantes que irão frequentar as aulas em Jacarezinho. “Aproveitamos para conversar mais uma vez com os pais e agradecer pelo entendimento e apoio que eles têm nos dado. Também falamos sobre o funcionamento do transporte escolar e sobre o planejamento de voltarmos às aulas no dia 8 de março”, disse Fabiana.

Familiares concordam com alterações

A produtora rural Denise Cemin é mãe de dois filhos: Artur, de 8 anos, aluno da terceira série, e Davi, de 5 anos, que ingressa no pré. Para a moradora do São Roque, uma das dificuldades com o número reduzido de estudantes é a perda no processo de interação entre eles. “Ficaram sem aquele momento do trabalho em grupo, que é importante para a criança. Eu procurava dar o suporte para o Artur em casa”, comenta Denise.

Rosemeri Vian, mãe de Martina, 13 anos, aluna da oitava série, afirma que sempre reivindicou mudanças na forma de ensino da Osvaldo Aranha. “Essa junção de turmas não funciona. Minha filha, que sempre foi muito ativa, estava desmotivada. É difícil até mesmo para os professores transmitir o conteúdo. É preciso priorizar o aluno, aquilo que é oferecido para ele”, salienta a moradora da Barra do Coqueiro.

Data de publicação: 26/02/2021

Compartilhe!